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As melhores residências em Patologia Clínica

Melhores residências em Patologia Clínica - Sanar

Índice

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Aprenda com especialistas e metodologia focada na prática

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Estabelecer de fato quais são as melhores residências em Patologia Clínica é difícil, principalmente quando há muitos centros de treinamento qualificados no país e, ao mesmo tempo, sem uma metodologia para comparação.

Por isso, com objetivo de ajudar o futuro residente, a Sanar Residência Médica trouxe algumas informações necessárias para dar margem de segurança na hora de escolher onde fazer a especialidade e, dessa forma, optar por instituições que são referência quando pensamos em melhores residências em Patologia Clínica.

A Patologia Clínica ainda é uma especialidade com poucos profissionais no Brasil. De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2018, ao todo são cerca de 1450 médicos especialistas em todo país, equivalente a 0,70 por 100 mil habitantes, que correspondem a 0,4% sobre o total de especialidades. 

O estudo também mostra que a maioria desses profissionais está concentrada nas regiões Sudeste (55,5%) e Nordeste (25,4%). Além disso, das 133 vagas de residência médica autorizadas, 114 não foram ocupadas, o que resulta em apenas 19 residentes em todo país.

Os salários da categoria são atraentes. De acordo com pesquisa divulgada no site salario.com, o Médico Patologista Clínico / Medicina Laboratorial tem média salarial entre R$ 4.600,00 a R$ 17.043,71, levando em conta carga horária e experiência de profissionais com carteira assinada em regime CLT de todo o Brasil.

A Patologia Clínica é uma especialidade que trabalha com análises clínicas e interpreta exames laboratoriais de fluidos biológicos para auxiliar médicos assistentes no diagnóstico de possíveis doenças. 

O Patologista Clínico tem a responsabilidade de averiguar todos os dados do paciente, obtidos e divulgados através de exames laboratoriais. Para isso, é necessário ter um vasto conhecimento em áreas como bioquímica, hematologia, sorologia, imunologia, bacteriologia, micologia, entre outros.

Metodologia

Determinar as melhores residências em Patologia Clínica não é tarefa fácil. Dessa maneira, indicamos alguns dos melhores programas, com base em critérios objetivos e informações disponibilizadas pela SBPC (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica).

HC – UFMG

Administrado pela EBSERH, atualmente, o complexo hospitalar é composto por por um edifício central, o Hospital São Vicente de Paulo e 07 prédios anexos para atendimento ambulatorial. 

Seu programa de residência médica oferece 04 vagas e tem o objetivo principal de formar médicos especialistas em Patologia Clínica para atuarem em laboratórios hospitalares ou ambulatoriais, públicos ou privados, auxiliando o clínico na avaliação e monitorização dos pacientes. 

No primeiro ano da residência médica, os residentes cumprem estágios em:

  • Enfermaria de Clínica Médica;
  • Pronto Atendimento da Clínica Médica e da Pediatria;
  • Unidades de Terapia Intensiva e Coronariana;
  • Centro de Controle de Infecção Hospitalar.

No segundo e terceiro anos, o programa ocorre na Unidade Patologia Clínica/Medicina Laboratorial do HC-UFMG, nos seguintes setores: 

  • gerência, coletas ambulatorial e hospitalar, bioquímica, urinálise, líquidos corporais, espermograma;
  • monitorização terapêutica, hematologia, microbiologia, parasitologia, micologia, micobactérias, soro-imunologia, erros inatos do metabolismo, citogenética, citometria de fluxo,onco-hematologia e biologia molecular. 

Os residentes também têm aulas teóricas de Bioestatística e Epidemiologia, na Pós-Graduação da Faculdade de Medicina da UFMG.

Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP

O programa oferece 02 vagas na especialidade. A prática da residência ocorre nos laboratórios da Divisão de Patologia Clínica do HC/UNICAMP, junto com apresentação de seminários, discussão de casos, reuniões interdisciplinares e atualização científica.

O Departamento de Patologia Clínica, atualmente, é composto por 10 docentes em RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa), sendo 03 Professores Titulares, 01 Associado e 06 Doutores.

Além disso, a unidade é responsável pela Divisão de Patologia Clínica do HC/ UNICAMP, que registra uma média mensal de 190 mil exames. 

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Com 02 vagas oferecidas em seu programa de residência médica, a Santa Casa inaugurou seu Laboratório de Patologia Clínica em 1895.

Atualmente, possui uma equipe composta por 120 colaboradores de diversas áreas de análises clínicas, entre os quais estão 10 médicos e 35 biomédicos e farmacêuticos.

Através de suas coletas, a Patologia Clínica da Santa Casa colabora com o diagnóstico das seguintes áreas:

  • Hematologia;
  • Coagulação;
  • Bioquímica;
  • Urinálise;
  • Parasitologia;
  • Biologia Molecular;

O Laboratório registra, mensalmente, cerca de 115 mil exames de Bioquímica, 1.800 exames de Citologia e 44 mil exames de Hematologia/Coagulação.

O programa de residência

A SBPC estabelece que os programas de residência médica em Patologia Clínica têm duração de 03 anos e devem formar profissionais para atuarem na área de medicina laboratorial, diagnóstica preventiva e de apoio à pesquisa.

Ao longo do treinamento, os residentes devem seguir o conteúdo programático:

R1 (20% da carga horária): teórica

  • Estágio em Clínica Médica com duração de 11 (onze) meses, em período integral.
  • A programação teórica deverá ser desenvolvida por meio de apresentação e discussão de casos clínicos, seminários, discussão de artigos científicos e aulas teóricas.
  • As atividades poderão ser desenvolvidas nas áreas de:
  • Clínica Médica
  • Cardiologia
  • Endocrinologia
  • Gastroenterologia
  • Geriatria
  • Ginecologia e obstetrícia
  • Hematologia
  • Infectologia
  • Nefrologia
  • Neurologia
  • Reumatologia
  • Pediatria
  • Pneumologia
  • Pronto Socorro
  • Urologia

R1 (80% da carga horária): prática

  • As atividades práticas deverão ser desenvolvidas em ambulatórios, enfermarias e/ou unidades de emergência.
  • As atividades poderão ser desenvolvidas nas áreas de:
  • Clínica Médica
  • Cardiologia
  • Endocrinologia
  • Gastroenterologia
  • Geriatria
  • Ginecologia e obstetrícia
  • Hematologia
  • Infectologia
  • Nefrologia
  • Neurologia
  • Reumatologia
  • Pediatria
  • Pneumologia
  • Pronto Socorro
  • Urologia

R2 e R3 (20% da carga horária): teórica

  • A programação teórica será desenvolvida por meio de apresentação e discussão de casos, seminários, discussão de artigos científicos e aulas teóricas.
  • Microbiologia: bacteriologia, micologia, parasitologia e virologia (4 meses);
  • Imunologia: sorologia, auto-imunidade e hormônios (4 meses);
  • Hematologia: citologia, citogenética, oncohematologia, hemostasia, hemoglobinopatias, imunohematologia e imunofenotipagem (4 meses);
  • Bioquímica de sangue, urina e outros fluidos (3 meses);
  • Técnicas em biologia molecular (1 mês);
  • Líquido cefalorraquidiano (1 mês);
  • Líquidos cavitários (1 mês).
  • Concomitantemente aos assuntos específicos, deverão ser desenvolvidas atividades teóricas para os seguintes tópicos:
  • Atividades relativas às fases pré e pós-analítica;
  • Instrumentação de laboratório, automação, interfaceamento, fluxograma de execução de exames, análise de consistência e liberação de resultados;
  • Gestão da qualidade;
  • Administração e gerenciamento laboratorial;
  • Sistemas de informação;
  • Metodologia científica e estatística.

R2 e R3 (80% da carga horária): prática

  • As atividades práticas deverão ser desenvolvidas no ambiente do laboratório clínico, quando aplicável.
  • Microbiologia (4 meses)

Bacteriologia, micologia, parasitologia e virologia: Métodos microbiológicos de coloração, culturas de urina, fezes, sangue, líqüidos biológicos, e secreções. Identificação e antibiograma.

  • Imunologia (4 meses)

Sorologia, auto-imunidade e hormônios: Reações de precipitação, aglutinação e hemólise. Técnicas de imunofluorescência e imunoensaios. Sorologias específicas: citomegalia, toxoplasmose, sífilis, rubéola, herpes, HIV, hepatites.

  • Hematologia (4 meses) 

Citologia, citogenética, oncohematologia, hemostasia, hemoglobinopatias, imunohematologia e imunofenotipagem: Estudo dos elementos figurados do sangue, contagem de reticulócitos, pesquisa de hematozoários, coagulograma.

  • Bioquímica (3 meses) Bioquímica de sangue, urina e outros fluidos: Íons inorgânicos, carboidratos, proteínas, lípides, componentes nitrogenados não protéicos e bilirrubina. Gasometria e equilíbrio hidro-eletrolítico. Avaliação laboratorial das funções renal e hepática. Enzimologia.
  • Biologia molecular (1 mês)

Técnicas em biologia molecular.

  • Líquido cefalorraquidiano (1 mês) 

Citologia de líquido cefalorraquidiano.

  • Líquidos cavitários (1 mês)

Citologia dos líquidos de derrame.

  • Concomitantemente aos assuntos específicos, deverão ser desenvolvidas atividades práticas para os seguintes tópicos:
  • Atividades relativas às fases pré e pós-analítica: Coletas de sangue venoso e arterial, coletas bacteriológicas de secreções. Punções de liquido cefalorraquiano, sinovial e de medula óssea.
  • Instrumentação de laboratório, automação, interfaceamento, fluxograma de execução de exames, análise de consistência e liberação de resultados;
  • Gestão da qualidade;
  • Administração e gerenciamento laboratorial;
  • Sistemas de informação;
  • Metodologia científica e estatística.
  • Observações:
  • O residente faz jus a um mês de férias ao ano.
  • Estão reservados os últimos 4 (quatro) meses do programa de Residência para especialização em qualquer uma das áreas de laboratório previstas no programa.

Conceito da Sociedade Brasileira de Patologia

Fundada em 1944, a SBPC tem o objetivo de congregar médicos especialistas, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. 

Entre outras funções da Sociedade, destacam-se o estímulo ao engrandecimento da Patologia Clínica dentro dos padrões ético-científicos e promoção do PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), criado para assegurar a qualidade e a segurança dos laboratórios clínicos do Brasil.

A SBPC define a Patologia Clínica como uma especialidade que, através da realização de exames laboratoriais, “fornece informações ao médico, de modo a proporcionar-lhe os meios necessários para atuar na prevenção, diagnóstico, tratamento, prognóstico e acompanhamento das enfermidades em geral”. 

Os exames, normalmente, são realizados em sangue, urina, fezes e outros líquidos biológicos. Segundo a SBPC, “através desses exames, é possível identificar substâncias e quantificar muitas delas”.

Conclusão sobre as melhores residências em Patologia Clínica

Como vimos, há poucos profissionais especialistas em Patologia Clínica no país e, para se destacar no mercado, é necessário que o médico escolha bem o local onde fará residência na especialidade. Quanto melhor o treinamento, mais qualificado estará o especialista.

Como são muitas as instituições, atualmente, não há como definir um ranking sobre quais são as melhores residências em Patologia Clínica. Porém, através da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, é possível ter uma ideia dos serviços que são qualificados para oferecer o melhor treinamento. Entre os elencados no site da instituição, estão:

  • HC – UFMG;
  • Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP;
  • Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;

Confira o vídeo:

Referências:

Diretrizes da Residência Médica em Patologia Clínica

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica

HC – UFMG

Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Demografia Médica 2018

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