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As melhores residências em Alergia e Imunologia

Melhores residências em Alergia e Imunologia - Sanar

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Pensar nas melhores residências em Alergia e Imunologia pode ser uma tarefa difícil, isso porque não existe um único estudo com metodologias que permita analisar e comparar todos os programas de residência da especialidade.

Mesmo assim, é possível mencionar alguns programas de residência que são sempre considerados como referência. Por isso, apresentaremos um panorama geral da especialidade e, também, citaremos as instituições que são referência quando pensamos em algumas das melhores residências em alergia e imunologia.

Alergia e imunologia

Alergia e Imunologia é a especialidade médica que visa o estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento de um grande grupo de doenças que são mediadas por alterações do sistema imunológico. A atuação com doenças alérgicas é a área mais conhecida da especialidade, já que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% da população mundial sofre com alergias — o que corresponde a mais de 2 bilhões de pessoas.

O campo da alergia-imunologia é um ramo relativamente recente na história da Medicina, embora várias doenças alérgicas tenham sido descritas desde a antiguidade, como a asma e a alergia alimentar.

A compreensão da fisiopatologia das doenças imuno-alérgicas através da identificação de novos padrões moleculares e das suas funções contribuiu o entendimento dos mecanismos envolvidos na gênese, na identificação de novos fenótipos e endótipos, no desencadeamento e na manutenção das doenças alérgicas. Desta forma, novos métodos terapêuticos como as novas drogas biológicas e novas formas de imunoterapia, propiciam um manejo mais eficaz das mesmas.

No campo da imunologia, o entendimento dos genes responsáveis pelas alterações cromossômicas que levam ao aparecimento das imunodeficiências abre perspectivas de novas terapias gênicas, que somadas às terapêuticas já existentes, como a utilização de imunoglobulinas e a realização de transplantes de medula, oferecem aos especialistas um maior controle e, em alguns casos, até mesmo a cura destas doenças.

O alergologista/alergista

As principais características que definem um alergista são a apreciação da importância dos desencadeantes externos que causam a doença e o conhecimento de como identificar e tratar essas doenças, juntamente com a experiência nas terapias imunológicas e fármacos apropriados. Essa conduta no diagnóstico e na terapia é um valor essencial do especialista em alergia, e destaca o alergista entre muitos especialistas cujas bases de pacientes podem sobrepor-se com a especialidade. 

Os alergistas também são imunologistas clínicos especializados, devido à base imunológica das doenças que diagnosticam e tratam. Desse modo, precisa pensar de forma ampla, com raciocínio científico, compreendendo que as doenças muitas vezes não se apresentam com todos os comemorativos descritos nos livros ou estudos. 

Os médicos que atuam nessa especialidade devem cultivar sempre o interesse científico, a busca pelo conhecimento e a atualização constante, uma vez que a área vive em constantes mudanças, novidades e novas perspectivas terapêuticas.

Entretanto, não adianta ter conhecimento científico se o especialista não conseguir utilizá-lo na prática por dificuldade de acesso. “O acesso às novas tecnologias é caro e, muitas vezes, indisponíveis a nível governamental e da saúde suplementar”, ressalta Flávio Sano, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Vários aspectos indicam que a especialidade tem um enorme potencial de crescimento, ampliação do escopo de atuação e valorização pela comunidade médica e sociedade.

Segundo a Demografia Médica de 2018, o Brasil possui 1601 médicos alergistas (o que representa 0,4%) e o perfil consiste em um profissional de em média 48 anos, 68,2% são mulheres e com distribuição de 0,77 profissionais a cada 100 mil habitantes. Por região, a quantidade de médicos alergologistas  é irregular e se dá, da seguinte maneira: Norte 3,1%, Nordeste 11,2%, Sudeste 67%, Sul 10,7% e Centro-Oeste 8%.

A rotina do alergologista

O dia a dia do alergista/imunologista se dá, essencialmente, na realização de consultas ambulatoriais e testes diagnósticos, que variam de acordo com o perfil do especialista. O atendimento ambulatorial é composto, em sua maioria, pelos casos de doenças alérgicas. No campo das imunodeficiências, as mais comuns são as secundárias e a deficiência de anticorpos. 

Um ponto interessante sobre a rotina do especialista é a possibilidade de atuar no laboratórios em centros de pesquisa, envolvendo as mais diferentes áreas de pesquisa em imunologia. A indústria farmacêutica também é uma ampla área de atuação do alergista/imunologista. 

Essa especialidade tem interface com a pneumologia, dermatologia, otorrinolaringologia, reumatologia, gastroenterologia, infectologia e hematologia. Além disso, o alergologista é um profissional que pode atuar em diferentes níveis de atenção médica, bem como em ações de prevenção e promoção à saúde, além de pesquisas clínicas.

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) 

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) é fruto da união de duas sociedades científicas pioneiras no estudo de doenças alérgicas e imunológicas – Sociedade Brasileira de Alergia (RJ) e Sociedade de Investigação em Alergia e Imunologia (SP).

Ao longo de mais de quatro décadas, a ASBAI foi crescendo e expandindo a sua atuação em todo o Brasil, contando atualmente com 21 regionais e cerca de 2.000 associados. Sua sede nacional é na cidade de São Paulo.

A ASBAI tem acompanhado e incorporado todos os avanços ocorridos na especialidade de Alergia e Imunologia, em um processo de ampliação contínua e fortalecimento de todas as subáreas da especialidade. O intercâmbio científico e a parceria com diversas sociedades internacionais tem possibilitado atualização científica de excelência e maior visibilidade para a pesquisa e assistência em doenças alérgicas e imunológicas desenvolvidas no Brasil, no cenário internacional.

Missão

Promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências

Visão

Ser referência na congregação de médicos e demais profissionais de saúde interessados e atuantes na área de Alergia e Imunologia, com a visão de que as doenças alérgicas e imunodeficiências são doenças com envolvimento sistêmico, multifatorial, com a participação de fatores genéticos e ambientais, e que acometem os indivíduos da infância à senescência.

Mercado de trabalho

De modo geral, a perspectiva profissional para o alergista/imunologista clínica é boa e existe uma diversidade considerável de áreas de atuação. A abrangência de atendimentos a adultos e crianças aumenta bastante o público-alvo do especialista, que pode atuar em clínicas particulares, hospitais (em regime de sobreaviso ou em atendimentos ambulatoriais) ou laboratórios. 

Os procedimentos que fazem parte da rotina do médico geralmente têm bom retorno financeiro e representam um importante papel nos serviços prestados em conjunto com as consultas. 

Também existe a possibilidade de exercer atividades assistenciais ou acadêmicas em instituições universitárias, o que possibilita o desenvolvimento do conhecimento científico no exercício da especialidade.

O início da carreira pode não ser fácil — o lugar do especialista no mercado de trabalho vai sendo sedimentado com o tempo e planejamento, as perspectivas futuras são otimistas. 

Para o alergologista, também existe a possibilidade de seguir com os estudos e investir em uma subespecialização ou um programa de fellowship fora do Brasil. 

Área de atuação

No Brasil, o campo de atuação para a área é bastante amplo, possibilitando qualidade de vida e estabilidade profissional. As principais funções do especialista, são:

  • acompanhamento multidisciplinar de doenças imunomediadas em diversas especialidades;
  • imunoterapia para inalantes;
  • imunoterapia para veneno de insetos;
  • diluições de extratos alergênicos;
  • diagnóstico e indução de tolerância a medicamentos e alimentos;
  • testes de broncoprovocação;
  • realização e interpretação de prova de função pulmonar;
  • testes cutâneos para avaliação de imunidade imediata e tardia;
  • testes para urticária física;
  • terapia com imunoglobulina;
  • terapia com imunobiológicos;
  • biópsia cutânea;
  • pesquisa laboratorial.

Remuneração

Um médico alergista e imunologista recebe, em média, R$ 3.835,56 no mercado de trabalho para uma jornada de trabalho de 22 horas semanais, mostra pesquisa do site Salário.

Já em levantamento do site Dissídio aponta que, em Brasília, a média salarial é de R$ 8.271,50, a mais alta do país. O menor salário médio para esse especialista aparece no Pará — R$ 998,00.

De todo, a remuneração depende de fatores como a experiência do profissional, da área de atuação e do campo de trabalho seguido. 

Residência médica em Alergia e imunologia

A residência médica em alergia e imunologia tem duração de dois anos e a forma de ingresso exige como pré-requisito a conclusão prévia do programa de clínica médica ou pediatria. O treinamento deve ser realizado em instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica/Ministério da Educação (CNMR/MEC).

Apesar da importância crescente, no Brasil ainda existem poucos centros que oferecem a residência nessa especialidade, que tende a ficar concentrada na cidade de São Paulo – SP.

Os serviços de Residência Médica devem ser minimamente estruturados com unidade com infra-estrutura de hospital geral inclusive com pronto-socorro, centro de terapia intensiva e laboratório de função pulmonar.

Na escolha da melhor residência em alergia e imunologia, é importante que o residente pesquise se a instituição oferece a mínima infraestrutura para o bom desenvolvimento das atividades:

  • Áreas de treinamento básico: asma, rinite, alergia cutânea, reações adversas a drogas, reações a venenos de insetos, imunodeficiências primárias e secundárias (AIDS e desnutrição), autoimunidade, incluindo: imunogenética, imunoterapia, vacinas.
  • Unidade de treinamento: ambulatório, enfermaria e laboratório de provas especiais (provas “in vivo”).
  • Estágios obrigatórios: laboratório abrangendo imunologia, citologia nasal, realização e interpretação de testes imediatos e tardios, preparo de extratos alergênicos, realização e interpretação de provas de função pulmonar, identificação e contagem de alérgenos (ácaros, fungos e pólens), testes de provocação com drogas e alimentos, provas de provocação brônquica e nasal, indicação e avaliação de imunoterapia, dessensibilização por drogas, noções fisioterápicas e de reabilitação do asmático.
  • Estágios opcionais: Dermatologia, Pneumologia, Otorrinolaringologia, Infectologia, Hematologia, Reumatologia e Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Após o término da residência, o profissional deverá fazer uma prova de título para se tornar um especialista credenciado pela ASBAI.

De acordo com a Demografia Médica de 2018, informam que haviam 103 médicos residentes em atuação, destes 12 R1, 9 R2, 55 R3 e 27 R4. Esse número representa 0,1% dos residentes brasileiros. Todavia, em 2018 haviam, autorizadas pelo CNRM, 135 vagas, ou seja, a quantidade de vagas ociosas é pequena. 

Objetivo

Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade, utilizando ferramentas clínicas e exames complementares ao diagnóstico das diversas doenças alérgicas e imunológicas na criança e no adulto em uma abordagem de concepção integral e centrada no indivíduo, estabelecendo relação respeitosa e produtiva com pacientes, familiares e demais profissionais da área da saúde e mantendo-se comprometido com sua educação continuada.

Matriz de competências

Em 2018, a CNRM publicou a Matriz de Competências esperada por ano de atuação do médico residente. Conhecer e se familiarizar com as competências aguardadas do profissional em treinamento é de suma importância, por ambientá-lo com a rotina que enfrentará tendo a certeza de que tais objetivos estão alinhados com as prerrogativas orientadas pela ASBAI.

PRIMEIRO ANO – R1: 

Proporcionar conhecimento teórico-prático com os fundamentos e princípios da Alergia e Imunologia e proporcionar ao Médico Residente a familiarização com as principais ferramentas e métodos clínicos utilizados na Alergia e Imunologia, assim como treinamento ao manejo clínico das doenças alérgicas mais prevalentes.

SEGUNDO ANO – R2:

Consolidar as competências (conhecimento, atitudes e habilidades) na área de Alergia e Imunologia ao médico residente com o grau crescente de complexidade do treinamento.

Subespecialidades

Segundo o Relatório de Demografia Médica de 2018, há uma subespecialidade disponível (e muito desejada!):

  • Alergia e Imunologia Pediátrica – 02 anos

Diante da evidência de que nas últimas décadas, a área da alergia e imunologia tem passado por grandes progressos em termos de conhecimento, técnicas e disseminação profissional pelo país, alguns médicos optam por complementar a formação no exterior, nas chamadas “fellowships”.

Melhores residências em Alergia e Imunologia

Independentemente da especialidade, é fundamental escolher bem a instituição em que você deseja estudar e, por isso, é importante conhecer algumas das melhores residências em Alergia e Imunologia. É essencial pesquisar sobre as instituições que oferecem a especialidade e optar por aquela que atendem demandas pessoais para uma boa formação. 

As melhores residências em alergia e imunologia são aquelas acreditadas pela ASBAI, em conformidade com a CNRM. Os programas estão disponíveis em vários estados brasileiros com maior concentração no estado de São Paulo, onde também há maior demanda por este profissional

Apesar de ser delicado elencar quais são as melhores residências em Alergia e Imunologia, listamos abaixo, algumas instituições com boas referências no setor:

  1. Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;
  2. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas;
  3. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;
  4. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto;

Referências:

  1. Imunologia e Alergologia: residência, áreas de atuação, rotina e mais!
  2. Relatório de Demografia Médica de 2018
  3. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)
  4. Comissão Nacional de Residência Médica/Ministério da Educação (CNMR/MEC).
  5. Matriz de Competências em Alergia e imunologia 2018

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