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Edema Agudo de Pulmão (EAP): definição, tipos e diagnóstico

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O Edema Agudo de Pulmão (EAP) é uma síndrome clínica caracterizada pela transudação de líquido para o espaço alveolar, sendo o resultado de um desequilíbrio entre os fatores reguladores do transporte de líquido da microcirculação pulmonar para o espaço intersticial pulmonar, ou seja, desequilíbrio entre as pressões hidrostática e oncótica.

Tipos de Edema Agudo de Pulmão (EAP)

Existem dois tipos diferentes de edema pulmonar em humanos: o edema pulmonar cardiogênico (também denominado hidrostático ou hemodinâmico) e o edema pulmonar não cardiogênico.

Embora tenham causas distintas, o edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico podem ser de difícil distinção por conta de suas manifestações clínicas semelhantes.

Diagnóstico do Edema Agudo de Pulmão

O diagnóstico preciso de edema agudo de pulmão requer uma compreensão das alterações microvasculares. No pulmão normal, o extravasamento de proteínas e de líquido ocorre principalmente através de pequenas lacunas entre os vasos capilares.

Tais fluidos e solutos penetram o espaço intersticial alveolar normalmente, porém não penetram nos alvéolos, pois o epitélio alveolar é composto por junções muito estreitas. Ainda sob condições normais, os capilares linfáticos removem a maior parte desse fluido filtrado do interstício e o transporta novamente à circulação sistêmica.

Um rápido aumento da pressão hidrostática no capilares pulmonares, levando ao aumento das vias de filtragem de fluidos, é a marca registrada do edema cardiogênico ou da sobrecarga de volume.

A pressão hidrostática aumentada no capilares pulmonares, geralmente se deve a elevação da pressão venosa pulmonar decorrente do aumento da pressão diastólica final do ventrículo direito e o aumento na pressão atrial esquerda. Suaves elevações da pressão atrial esquerda (18 a 25 mm Hg) podem causar edema.

Com isso, ocorre rompimento do epitélio pulmonar, inundando o alvéolos com líquido pobre em proteínas. Por outro lado, o edema pulmonar não cardiogênico é causado por um aumento na permeabilidade vascular do pulmão, resultando em um aumento do fluxo de líquido e proteína no interstício pulmonar e espaços aéreos.

No Edema Agudo de Pulmão não cardiogênico, o edema possui um alto teor de proteínas, porque a membrana do sistema vascular é mais permeável ao exterior e ao movimento de proteínas plasmáticas.

Quadro Clínico e Exame Físico Edema Agudo de Pulmão

O quadro clínico do EAP cardiogênico e não cardiogênico é semelhante. O edema intersticial leva a dispneia; o preenchimento alveolar por líquido causa hipoxemia, podendo estar associado com tosse e expectoração de líquido espumoso.

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