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Disbiose intestinal: o que é e como evitar?

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Confira neste artigo tudo que você precisa saber sobre disbiose intestinal e como evitar essa condição clínica.

A saúde intestinal tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos, sendo um dos pilares fundamentais para o bem-estar geral do corpo. 

No entanto, fatores como dieta desequilibrada, uso excessivo de antibióticos, estresse e estilo de vida podem impactar profundamente o equilíbrio do sistema digestivo.

Dessa forma, entender como esses desequilíbrios podem afetar não apenas a digestão, mas também a disposição, o humor e até a imunidade, é essencial para quem busca uma abordagem mais completa e, sem dúvida, preventiva em relação à saúde.

Assim, o objetivo deste artigo é te orientar sobre a disbiose intestinal, entender a causa, sintomas e como é feito o diagnóstico.

O que é disbiose intestinal?

A disbiose é considerada como desequilíbrio da microbiota intestinal, o conjunto de trilhões de bactérias e outros microrganismos que habitam nosso intestino e desempenham papéis essenciais, como:

  • na digestão de alimentos;
  • produção de vitaminas;e 
  • fortalecimento do sistema imunológico.

Em uma linguagem mais simples, a disbiose é um desequilíbrio na flora intestinal. Assim, o indivíduo pode ter uma inflamação e impactos na saúde gastrointestinal. 

Qual a causa da disbiose?

São diversas as causas da disbiose intestinal. Desse modo, as causas mais comuns são:

  • idade;
  • estresse;
  • disponibilidade de material fermentável;
  • má digestão; 
  • doenças hepáticas
  • doenças autoimunes;
  • uso de medicamentos como antibióticos, antiácidos e mais;
  • sedentarismo;
  • quimioterapia;
  • consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras/açúcares;
  • tempo de trânsito intestinal;
  • pH intestinal; e 
  • estado imunológico do hospedeiro.

Além disso, tipos de dieta e uso de medicamentos também são possíveis causas para o desequilíbrio. A dieta, por exemplo, é fundamental ser individualizada já que tem alimentos que podem ser inflamáveis para algumas pessoas e gerar um desconforto gástrico.

Quais são os sintomas?

Existem sintomas são evidentes para o indivíduo que está com a disbiose intestinal. Dessa forma, observa-se que os principais sintomas são:

  • Desconforto abdominal;
  • Gases e arrotos;
  • Diarréia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Cansaço;
  • Irritabilidade.

Como é feito o diagnóstico?

Os sintomas da disbiose costumam ser leves e temporários, mas quando se trata de diagnóstico, o mais indicado é sempre buscar um profissional especialista na área que o paciente precisa de ajuda. 

Qual médico procurar?

Dessa forma, para descobrir se o problema é mesmo a disbiose intestinal, o acompanhamento pode ser feito e tratado pelo médico gastroenterologista, que é especializado no aparelho digestivo.

Testes possíveis de diagnóstico

Existem formas que são possíveis de identificar se o problema é a disbiose. Alguns delas são:

  • Teste de ácidos orgânicos;
  • Análise digestiva abrangente de fezes (CDSA);
  • Teste de respiração de hidrogênio;
  • Exames de sangue;
  • Testes de intolerância alimentar; e
  • Endoscopia.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da disbiose intestinal inclui uma série de hábitos saudáveis que precisam ser ajustados e, sem dúvida, levados a sério.

Adequar a dieta faz parte de um dos tratamentos, junto com a inclusão de suplementos, como por exemplo os probióticos. Os lactobacilos e as bifidobactérias são bactérias liberadas pela ANVISA e estão presentes em alimentos como:

  • Iogurte natural;
  • Leite fermentado; e
  • Kefir.

Os prebióticos são alimentos ricos em alguns tipos de fibras, como frutooligossacarídeos (FOS), pectina, ligninas e inulina. Eles também são fundamentais não somente para evitar, mas também durante o tratamento. É possível inserir, por exemplo, cebola e aveia na alimentação.

Além disso, para casos mais graves, existe o tratamento com terapias de recomposição da flora intestinal com o transplante fecal.

Transplante fecal

O transplante fecal é um procedimento em que ocorre uma doação de fezes, realizada por um doador saudável, e transplantada no organismo do paciente a fim de restaurar a diversidade bacteriana.

Como evitar a disbiose?

Existem algumas maneiras no nosso dia a dia que são fundamentais para evitar a aparição da disbiose. 

Desse modo, os ajustes na dieta, por exemplo, são fundamentais. Ter um profissional que analise exames de rotina, saiba identificar quais alimentos podem ser prejudiciais e quais possuem boa resposta do organismo, é um diferencial para evitar desequilíbrios intestinais.

Outra ação importante no dia a dia é evitar deixar restos de água nas garrafinhas de uso cotidiano. Além disso, realizar a lavagem correta desses objetos particulares também evitam essa condição.

Os vegetais e frutas que são consumidos também precisam ter uma lavagem bem feita com produtos específicos para remover bactérias que possam gerar a disbiose intestinal.

Questão sobre disbiose

Existem questões de provas importantes que abordam sobre o assunto. Dessa forma, acompanhe e aproveite para testar seus conhecimentos com algumas delas abaixo:

1- Prova UFRJ – Residência em nutrição – Área: Saúde da família e comunidade 2016

A disbiose é caracterizada por:

a) Excesso de bactérias anormais na microbiota e hiperpermeabilidade intestinais.

b) Tecido linfóide associado ao intestino.

c) Aumento das bifidubactérias na microbiota.

d) Maior liberação de histamina e IgE

Resposta: letra A.

A disbiose intestinal é caracterizada pelo excesso de bactérias anormais na microbiota intestinal e pela hiperpermeabilidade do intestino devido ao desequilíbrio no ecossistema de microrganismos que vivem no trato digestivo.

2-  CPCON UEPB2016 – Nutricionista (Alagoinha)

Manter a integridade da parede intestinal é fundamental para evitar o surgimento de doenças, pois qualquer comprometimento que altere sua permeabilidade pode favorecer a entrada de micro-organismos patógenos e antígenos. Dentre os vários problemas que isso pode acarretar, está a disbiose intestinal, que tem como principais causas, EXCETO:

a) A idade, o tempo de trânsito e pH intestinal, a disponibilidade de material fermentável e o estado imunológico do hospedeiro.

b) O uso indiscriminado de fármacos, como antibióticos, anti-inflamatórios hormonais e não-hormonais, e os laxantes.

c) O consumo excessivo de alimentos processados, e a elevada exposição a toxinas ambientais.

d) As doenças consumptivas, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), as disfunções hepatopancreáticas, o estresse e a diverticulose.

e) O consumo de pré-bióticos, leite e derivados, carne vermelha, ovos e alimentos processados.

Resposta: letra E.

Os prebióticos são conhecidos por promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, ajudando a manter o equilíbrio da microbiota. Assim, não se encaixa como uma causa direta da disbiose.

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