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Atendimento Pré-Hospitalar (APH): objetivo, protocolos e mais

Atendimento pré-hospitalar

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Saiba neste artigo tudo que você precisa sobre atendimento pré-hospitalar para melhorar ainda mais a sua prática clínica!

O atendimento pré-hospitalar (APH) é uma iniciativa recente. Ele surgiu faz algumas décadas nos Estados Unidos e na Europa, mas só foi aplicado ao Brasil na década de 1990.

Apesar da importância do atendimento hospitalar, a assistência na fase pré-hospitalar é extremamente relevante e apresenta um desafio complexo.

Assim, o objetivo deste artigo é te orientar sobre os atendimentos pré-hospitalares, informando os objetivos, as fases e até mesmo os protocolos utilizados. Acompanhe!

Qual o objetivo do atendimento pré-hospitalar?

O objetivo do APH é estabilizar a condição do paciente e prevenir complicações adicionais até que ele possa ser transportado para uma unidade de saúde adequada para tratamento mais avançado.

O atendimento pode ser solicitado por inúmeras razões. Algumas delas podem, por exemplo, exigir medidas assistenciais específicas, como ferimentos por arma de fogo e amputações.

Quem realiza o atendimento pré-hospitalar?

O APH é geralmente realizado por equipes de profissionais treinados em serviços de emergência, como médicos, técnicos em emergência médica (TEM) e enfermeiros de emergência. Eles podem ser chamados em situações como:

  • Acidentes de carro
  • Ataques cardíacos
  • Derrames
  • Quedas
  • Outras emergências médicas.

As equipes de APH são treinadas para avaliar rapidamente a condição do paciente, realizar procedimentos básicos de ressuscitação, fornecer oxigênio, controlar o sangramento e fornecer medicamentos para alívio da dor e outras condições.

Quais as fases do atendimento pré-hospitalar?

O atendimento pré-hospitalar (APH) se dividide em três fases principais:

  1. Fase de reconhecimento e avaliação;
  2. Fase de tratamento; e
  3. Transporte

É importante ressaltar que essas fases não são rígidas e podem se sobrepor ou ser realizadas em uma ordem diferente, dependendo das necessidades do paciente e da situação da emergência.

Além disso, a equipe de APH pode entrar em contato com o hospital ou outras unidades de saúde para obter conselhos adicionais sobre o tratamento adequado durante o processo.

Fases de reconhecimento e avaliação

Nesta fase, a equipe de APH avalia a cena da emergência para garantir a segurança do ambiente e avalia rapidamente o paciente em busca de sinais vitais e outras informações importantes, como alergias a medicamentos ou problemas médicos pré-existentes.

Além disso, é importante observar outros fatores como:

  • Localização da ocorrência;
  • Condições ambientais; e
  • Número de vítimas.

Fase de tratamento

Nesta fase, a equipe de APH realiza os procedimentos e tratamentos necessários para estabilizar a condição do paciente e prevenir complicações adicionais.

Isso pode incluir a administração de oxigênio, controle de hemorragias, imobilização de fraturas, administração de medicamentos para dor e outros tratamentos.

Transporte

Nesta fase, a equipe transfere o paciente com segurança para um hospital ou outra unidade de saúde para receber tratamento adicional.

Durante o transporte, a equipe de APH monitora a condição do paciente e fornece tratamento adicional, se necessário.

Um atendimento pré-hospitalar prestado de forma rápida e com medidas corretas tem, sem dúvida, um impacto significativo na preservação da vida, redução de sequelas e dos custos assistenciais.

Quais os passos para garantir um atendimento pré-hospitalar de qualidade?

Para realizar um atendimento pré-hospitalar de qualidade, é importante que o médico tenha treinamento adequado em atendimento de emergência. Além disso, é necessário ter conhecimento dos protocolos de atendimento pré-hospitalar e acesso aos equipamentos e medicamentos necessários para fornecer tratamento adequado.

Desse modo, é importante que o médico trabalhe em equipe com outros profissionais de atendimento de emergência. Dentre eles paramédicos, técnicos em emergência médica e enfermeiros de emergência, para garantir que o paciente receba o melhor tratamento possível.

Ainda que os protocolos ofereçam uma orientação, é importante lembrar que eles aplicam essas diretrizes de modo geral. Por isso, os profissionais devem prestar uma assistência individualizada, avaliando, interpretando e espeitando a situação e a causa da emergência.

Quais os protocolos de referência para APH?

Existem diversos protocolos de referência para o atendimento pré-hospitalar (APH). Esses protocolos variam de acordo com o tipo de emergência e o local onde realizam o atendimento. Alguns dos protocolos mais comuns incluem:

  1. Protocolo de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS): atende pacientes com emergências cardíacas, como parada cardíaca, taquicardia ventricular sustentada, fibrilação ventricular, entre outras condições.
  2. Protocolo de Suporte Básico de Vida (BLS): usado para atender pacientes com emergências médicas e traumas. O protocolo inclui técnicas para avaliar e manter as vias respiratórias do paciente, controlar hemorragias, imobilizar fraturas e administrar oxigênio e outros medicamentos básicos.
  3. Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar ao Trauma (PHTLS): usado para atender pacientes com lesões traumáticas. Essas lesões podem ser fraturas, queimaduras, ferimentos por arma de fogo, entre outras condições.
  4. Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar a Crianças (PALS): Este protocolo atende pacientes pediátricos em emergências médicas, incluindo emergências cardíacas, respiratórias e traumáticas.

As organizações internacionais, como a American Heart Association (AHA) e o National Association of Emergency Medical Technicians (NAEMT), estabelecem os protocolos de referência para APH. Dessa forma, elas atualizam periodicamente esses protocolos com base em novas pesquisas e práticas clínicas.

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Se você é um médico que já atuou na linha de frente em emergências médicas, provavelmente já sabe como é importante ter conhecimentos sólidos em medicina de emergência.

Afinal, a capacidade de lidar com emergências médicas de maneira eficaz pode significar a diferença entre a vida e a morte de um paciente.

Desse modo, uma pós-graduação em medicina de emergência pode ser uma escolha valiosa para qualquer médico que deseje aprimorar suas habilidades e conhecimentos nessa área crítica da medicina.

Na nossa pós você terá a oportunidade de aprender com alguns dos principais especialistas em emergência médica, adquirindo habilidades práticas e conhecimentos teóricos. Assim, esses conhecimentos te ajudarão a melhorar a qualidade de seus atendimentos!

Referência bibliográfica

  • AHA. Adult Basic Life Support. 2020 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment. Recommendations. Circulation. 2020;142 (suppl 1):S41–S91. DOI: 10.1161/CIR.0000000000000892.
  • Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013.

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Professora Dra. Saionara Nunes, médica e coordenadora da Pós em Medicina de Emergência da Sanar.

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